Correndo atrás de oportunidades? Chegou a hora!

A maioria das pessoas acredita piamente que ela exista. O sorriso até desponta quando se ouve seu nome e uma sensação boa toma conta da gente. Ah, a oportunidade… essa palavra tão usada em nossa vida, e tão cheia de significados. Oportunidade remete a algo novo, promissor, como que cheio de possibilidades e que, dentro de uma atmosfera de expectativas, pode soar como uma promessa de dias melhores. Para as empresas, oportunidades são novos negócios (de preferência, rentáveis), uma abertura para outros caminhos, e chances novas chegando. E para o candidato a um emprego, o que mais se quer é “uma oportunidade no mercado de trabalho”. Enfim, a conotação é ligada sempre a algo positivo. Se é tão esperada, entende-se que será bem aproveitada quando chegar, certo? Ou será que nem vamos reconhecê-la quando chegar?

A oportunidade não chega com uma plaquinha de identificação, nem com um luminoso para ser vista. E às vezes, ela vem sorrateira, disfarçada e some. Pode ser que não a aproveitemos devidamente, mesmo que a vejamos. Não era, realmente, para ser complicado, mas deixamos passar muito mais oportunidades do que imaginamos. Quer ver?

Seu amigo lhe chamou para ficar na casa dele no Canadá no próximo verão. O que você pensa em primeiro lugar? “Ah, que maravilha” ou “Ih, tão difícil pra mim…”? Se for a segunda, pode ter certeza que a oportunidade já está dizendo adeus e se retirando. O que todo mundo espera, na verdade, é que a “coisa” venha pronta. Não vem! Ela vem como uma chance e que, se acreditamos e colocarmos a energia certa (ação e ação!), ela poderá acontecer. Mente aberta, caminhos abertos! Se a ideia lhe assusta, meio caminho andado… e para trás! Como cita Clóvis de Barros Filho, professor de Ética pela USP, ir para trás, nem para pegar impulso. O olhar para frente, o olhar novo para as possibilidades abre as perspectivas para o que tanto queremos. Mesmo que muita gente insista em pensar o contrário, temos que fazer muito para que as esperadas oportunidades surjam. Elas raramente (ou nunca) vêm porque têm vida própria.

E agora, como sempre fazemos, vamos para a visão no mundo empresarial.

Quantas pessoas no mundo estão neste momento consumindo algo? Pensemos um pouco. Quantas lojas abertas, quantas lojas virtuais, quantos novos negócios estão sendo criados para atender a algum novo consumidor e suprir alguma necessidade imediata, um desejo profundo, um sonho de uma vida toda? Junto a todas estas pessoas, estão as expectativas, estas sensações e ideias que criam um universo paralelo, em que tudo é possível, acessível, real. Estas mesmas pessoas falam sobre o que querem com seus amigos, família e colegas de trabalho. Este é o consumidor que pode estar agora acessando seu site, ou fazendo buscas na internet para encontrar um produto ou serviço que sua empresa oferece. E ele pode já ter estado em sua empresa, ter sido seu cliente e a nova chance está surgindo novamente. O que sua empresa tem feito para não desperdiçar as chances de novos negócios, mais vendas, mais oportunidades? Como anda o relacionamento com seu cliente? Qual é o nível de satisfação do seu cliente com seu atendimento? Quem recomendaria com certeza seu trabalho?

Se estas perguntas ficaram sem resposta, talvez, seja importante refletir. Não podemos contar com o milagre das oportunidades chegarem e fazerem novos negócios sozinhas. É preciso criar condições de que sejam bem aproveitadas, e isso envolve ação direta. Não ter informações sobre seus clientes é muitíssimo grave. Se a pessoa mais importante para seu negócio não merecer sua atenção, quem mereceria?

Com mais dados sobre preferências, opinião, sugestões dos clientes (e até insatisfações) fica extremamente mais fácil investir no canal certo de comunicação e criar o plano estratégico ideal. O cliente interage e sua empresa integra melhorias continuadas, fazendo com que o relacionamento melhore, e os resultados em geral (inclusive os financeiros) também.

Pensemos juntos em coisas simples para “fazer acontecer”:

  • Prepare sua equipe para pensar positivo. Afaste o “não” definitivamente do ambiente empresarial;
  • Insira novas ideias todos os dias na rotina de trabalho, mesmo que seja apenas uma. A constância é mais importante que a quantidade;
  • Defina claramente objetivos que elevem a qualidade do trabalho da equipe. Pode ser um índice de satisfação do cliente, que precisem acompanhar todos os dias, ou semanalmente, e o motivo de oscilação (se houver). Não se contentem com pouco. Mantenha o índice no topo. Sejam exigentes consigo mesmos;
  • Crie pesquisas em diferentes momentos de interação com seus clientes. Talvez nem sejam seus clientes (ainda em potencial), mas poderão ter muito a opinar e fazer com que sejam no futuro. Aos seus clientes, dê atenção ao pós-vendas e queira saber como foram suas experiências. Interesse é fundamental para criar relacionamento e oportunidades.

O mais interessante disso tudo é que quanto mais informação, mais ideias, mais inovação, mais criatividade e motivação para sua equipe. Com o clima positivo em alta, parece que fica bem mais propício surgirem mais oportunidades, porque agora sim, é possível vê-las. Caminhos abertos com a mente aberta, era disso que estávamos falando.

Depois que o horizonte se encher de novas visões e possibilidades, não deixe que volte a ser como antes. Se é para ser feito, que seja feito, e que não se deixe para o dia que Deus quiser. Fazer e fazer com objetivo definido, pensando no resultado e querendo o melhor para seu cliente, isso sim, atrairá boas oportunidades. Aproveite-as agora!

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