Para 2015, muita coragem para fazer melhor

Nestes dias que antecedem o ano de 2015, parece conveniente citar dois temas que permeiam nossa vida (em alguns casos, camuflados), e que são essenciais para que o novo ano seja definitivamente melhor em todos os sentidos. O que foi de 2014 se torna história a cada dia que passa. O que vamos fazer com os próximos que virão é que pode nos definir, nos fazer mais felizes e nos gerar mais conquistas, tanto em nossa vida pessoal quanto profissional. Vamos para o primeiro?

De que é feita a coragem? Não tem consistência de gente, não tem cheiro de plástico, nem gosto de canela. Não se pega, não se vê, não se guarda. Coragem a gente usa todo dia quando tem que olhar pra frente, na vida. E é a mesma que temos que descobrir como manter quando a situação aperta e dá vontade de sumir. Não que isso seja ruim, mas não a reconhecemos com facilidade sendo como é. Facilmente a confundem com dureza, rigidez, aspereza, arrogância. Ela chega, e se a quisermos, ela se impõe. Tão essencial quanto respirar, ela se faz necessária nos momentos que mais queríamos que as coisas fossem justas, simples, e alegres.Já que a queremos, a coragem chega, deixamos a resistência e nos sentimos mais fortes. Aconteça o que acontecer, sintamos o que for, com ela somos nós mesmos. E respiramos uma força diária que não se vende, não se recebe, não se encontra por aí. E sabe como a descobrimos?

Existem sentimentos que servem de antônimos para ela: autopiedade e autossabotagem. Infelizmente, elas agitam a vida de muita gente, e são amplamente confundidas com falta de amor (dos outros), falta de compreensão (dos outros), e inveja (dos outros). Ficou confuso agora?

Quem ainda não se pegou achando que a vida é tão mais difícil para si, do que para outra pessoa bem-sucedida (inveja)? Realmente, pode até haver diferença e alguma situação que lhe deixe em “desvantagem”, mas comparações “não são de Deus”. Esqueça comparações! Elas irão lhe causar é uma sensação de que o mundo é injusto com você e as duas palavrinhas lá de cima surgem na sua frente como perfeitas para sua situação. Outro exemplo comum. Preciso terminar uma tarefa e não estou conseguindo, porque demanda tempo, concentração e muito trabalho. Ok, vai dar trabalho. E um processo interno começa: “Tenho tanta coisa para fazer, que injustiça!”, “Não vou conseguir fazer isso. Também, pudera… ninguém me ajuda!”, “Certeza que ninguém é tão responsável como eu. Tanta injustiça!”. Reconhece pensamentos semelhantes em alguém que conhece (ou em si próprio)? Viu o “não vou conseguir”? A afirmação imediatamente lhe coloca como vítima, e automaticamente, lhe dá o aval de que aquilo não dará certo. Autossabotagem pura.

Se a dramaticidade que está dentro de todos nós permitir, sejamos práticos nessas horas. Se é difícil? Encontre um jeito. Quer fazer mesmo? Encontre um jeito! É importante para você? Encontre um jeito!!! Não ajuda ter desculpas ou se colocar à margem da situação, como se todo mundo tivesse mais vantagens do que você. Naturalmente, o processo de fuga nos ajuda a adiar, o que nos mantêm ainda mais vitimizados, e nos faz acreditar que há segurança neste estado. Ledo engano. Não há como fugir de nós mesmos. Adiar é o pior dos verbos se o assunto é sua própria vida. Sem arrependimentos, sem adiamentos, sem desculpas. Assumir verdadeiramente seus compromissos e viver a responsabilidade que tem em suas mãos: isso é a vida.

E a bendita coragem? Ela é a tal, a que parece aspereza. Enquanto espera sua atitude de assumi-la, joga-se na sua frente em diversas situações. E daí, vem alguma coisa que não lhe deixa mais protelar e a coragem, feliz, assume seu papel e se integra ao seu comportamento. Vamos ver a diferença que faz?

Aquele problema? Não vê a hora de chegar segunda (note: segunda-feira!) para resolver definitivamente. E aquela pessoa que anda lhe dando mais trabalho do que o normal? A conversa foi ontem e deu tudo certo. Tem também aquele compromisso que pode mudar sua vida. Já está marcado para depois de amanhã e já planejei toda pauta para não perdermos tempo e o foco. Estava sentindo que precisava deixar o sedentarismo de lado? Faz duas semanas que está caminhando antes de ir para o trabalho e não deixou de agendar com uma amigo ir na academia mais tarde. Ah, e aqueles familiares que não vê faz tempo? Marcamos um almoço para o próximo feriado e todo mundo já confirmou presença. Vê como a coragem lhe fez ficar mais maleável e flexível diante das chamadas “dificuldades”? Tudo é tão diferente do que imaginamos, não é?

Entende como a alavanca da sua vida está na sua mão? Entende como não adianta adiar? Entende que enquanto o mundo gira, não vale a pena ficar tendo atitudes de vítima?

Se lhe fez se lembrar de alguém, conte esta reflexão para a pessoa. Se você mudou sua forma de entender o que anda fazendo com a vida, excelente! A vida só vale a pena se houver coragem para os pequenos passos. E que eles sejam dados agora.

O segundo tema fica para a próxima semana. Até lá!

 

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