Normalmente, temos uma rotina social de convivência com colegas, amigos, família, e até meros conhecidos, que acaba nos acostumando a certos comportamentos impensados ou automatizados. Além das ações que nem notamos que fazemos (“será que fechei a porta da minha casa?”, “acionei o alarme do carro?”, “eu não sei se me despedi dele ontem.”), existem atitudes que não sentimos como deveríamos ou não deixamos que sejam importantes como poderiam. Estamos falando de conquistas. Será que conseguimos valorizar devidamente as conquistas e vitórias, nossas e das pessoas ao redor, mesmo que pequenas e sem tanto impacto direto e imediato?
Dentro das empresas, a capacidade de comemorar e vislumbrar benefícios até dos mínimos feitos é um dos maiores poderes que um líder pode ter. Uma equipe demanda atenção, planejamento, suporte, treinamento, apoio constante, motivação, entre outras necessidades importantes para que se mantenham estrategicamente com um bom desempenho. A partir destes pontos, a gestão mantém os liderados perseverantes, em um universo com cobranças, metas, objetivos, expectativas. Em nossa vida corrida, em que palavras escritas substituíram as faladas, em que reuniões podem ser on-line, em que o tempo perdido é mais temido que a própria morte, ainda há o gestor que consegue observar o quanto os esforços renderam frutos, o quanto as iniciativas foram importantes, o quanto o colaborador se destacou buscando fazer diferente e melhor. Esse “herói” que consegue driblar as atitudes rotineiras é o tipo de líder que todas as equipes precisam, que acompanha seu time com o olhar atento de alguém que visualiza os resultados, onde quer que eles estejam e de que tamanho sejam.
A grande vantagem de haver um gestor que comemora é que a equipe se sente admirada, finalmente, por esforços que pareceriam em vão para outros. O foco no resultado anularia, de repente, o como fazer, e é justamente nele que os talentos despertam e que com coragem, desafiam-se a mudar e a realizar grandes feitos. Acompanhar o trajeto e não somente focar no destino: é disso que estamos falando! Sim, mas então, o melhor seria comemorar até mesmo sem atingir metas, gratuitamente? Isso não causaria uma sensação indevida de vitória, adiando os grandes e maiores objetivos? A resposta é não.
Qualquer trabalho em que não se faz acompanhamentos constantes e monitoramento pode gerar uma ideia errônea de falta de conquistas. Não que elas não existam, mas elas não aparecem. Se houver acompanhamento, elas serão vistas. A gestão pode criar ferramentas para acompanhar a evolução do desempenho dos colaboradores, desde o ponto de vista de outros departamentos (clientes internos) até o ponto de vista do cliente final (externo). Imaginemos que sejam criadas avaliações bimestrais para os departamentos avaliarem como o departamento de logística está atuando na empresa, em termos de colaboração, processos, projetos, preparo para situações sob pressão, avaliação geral. A partir deste tipo de informação, a equipe lidaria com feedbacks, que os mantém cientes de como estão indo, e os fazendo olhar para os pontos de melhoria, criando planos para evoluírem individualmente e em equipe. O gestor pode fazer este trabalho de pesquisa, organizando em conjunto com o RH, e gerarem avaliações similares para outros pontos da corporação.
O outro tipo de avaliação envolveria o cliente final, que diria como sente os benefícios e os efeitos do trabalho das equipes. Clientes querem ter seus problemas resolvidos, não estando muito interessados se a pessoa que realizou o trabalho era “esforçada” ou estava em treinamento. A forma como foram atendidos, os detalhes que fizeram parte de sua experiência, como se sentiram durante o processo, e até se retornariam para novas compras, são pontos geralmente relatados pelos clientes durante uma pesquisa de satisfação ou pós-vendas. Se não forem pesquisados, podem chegar às redes sociais, criarem grupos de discussão sobre sua insatisfação, propagarem grandemente sua negativa experiência e fazerem outros terem ciência do que houve. A melhor alternativa seria antecipar-se às necessidades dos consumidores e criarem formas de participarem com suas opiniões, relatos, elogios e sugestões. A partir disso, podem-se criar índices dentro da empresa para mensurar a satisfação, índice de recomendação, índice de retorno, fazendo do acompanhamento constante uma referência para o bom resultado.
Com tantas informações, a quantidade de motivos para comemorar será enorme. Diante de mudanças nos planos e nova avaliação já com indicativos positivos, pode-se criar uma parabenização por destaque na equipe, por ideia criativa, por iniciativa, por liderança, por entusiasmo, e por simplesmente terem conseguido atingir o primeiro passo: fazerem acontecer! E pra isso, não é necessário ter batido a meta do ano, ou ter conseguido fechar com o cliente mais importante dos últimos tempos. É preciso olhar muito atentamente para notar o quanto é fundamental ter pequenos passos diários em direção a um objetivo, e todos eles precisam de comemoração.
Vamos nos orgulhar de nossas conquistas e fazer com que quem esteja conosco também vibre com suas próprias vitórias. Dizer “parabéns” demais não cansará, não esgotará o estoque de palavras, não acostumará mal as pessoas. Depende dos objetivos, e que sejam desafiadores, importantes e que todos tenham contribuição direta. Isso sim, transforma a energia de uma equipe. Não se esqueça, então: comemore muito!
O poder incomparável da comemoração em equipe
Normalmente, temos uma rotina social de convivência com colegas, amigos, família, e até meros conhecidos, que acaba nos acostumando a certos comportamentos impensados ou automatizados. Além das ações que nem notamos que fazemos (“será que fechei a porta da minha casa?”, “acionei o alarme do carro?”, “eu não sei se me despedi dele ontem.”), existem atitudes que não sentimos como deveríamos ou não deixamos que sejam importantes como poderiam. Estamos falando de conquistas. Será que conseguimos valorizar devidamente as conquistas e vitórias, nossas e das pessoas ao redor, mesmo que pequenas e sem tanto impacto direto e imediato?
Dentro das empresas, a capacidade de comemorar e vislumbrar benefícios até dos mínimos feitos é um dos maiores poderes que um líder pode ter. Uma equipe demanda atenção, planejamento, suporte, treinamento, apoio constante, motivação, entre outras necessidades importantes para que se mantenham estrategicamente com um bom desempenho. A partir destes pontos, a gestão mantém os liderados perseverantes, em um universo com cobranças, metas, objetivos, expectativas. Em nossa vida corrida, em que palavras escritas substituíram as faladas, em que reuniões podem ser on-line, em que o tempo perdido é mais temido que a própria morte, ainda há o gestor que consegue observar o quanto os esforços renderam frutos, o quanto as iniciativas foram importantes, o quanto o colaborador se destacou buscando fazer diferente e melhor. Esse “herói” que consegue driblar as atitudes rotineiras é o tipo de líder que todas as equipes precisam, que acompanha seu time com o olhar atento de alguém que visualiza os resultados, onde quer que eles estejam e de que tamanho sejam.
A grande vantagem de haver um gestor que comemora é que a equipe se sente admirada, finalmente, por esforços que pareceriam em vão para outros. O foco no resultado anularia, de repente, o como fazer, e é justamente nele que os talentos despertam e que com coragem, desafiam-se a mudar e a realizar grandes feitos. Acompanhar o trajeto e não somente focar no destino: é disso que estamos falando! Sim, mas então, o melhor seria comemorar até mesmo sem atingir metas, gratuitamente? Isso não causaria uma sensação indevida de vitória, adiando os grandes e maiores objetivos? A resposta é não.
Qualquer trabalho em que não se faz acompanhamentos constantes e monitoramento pode gerar uma ideia errônea de falta de conquistas. Não que elas não existam, mas elas não aparecem. Se houver acompanhamento, elas serão vistas. A gestão pode criar ferramentas para acompanhar a evolução do desempenho dos colaboradores, desde o ponto de vista de outros departamentos (clientes internos) até o ponto de vista do cliente final (externo). Imaginemos que sejam criadas avaliações bimestrais para os departamentos avaliarem como o departamento de logística está atuando na empresa, em termos de colaboração, processos, projetos, preparo para situações sob pressão, avaliação geral. A partir deste tipo de informação, a equipe lidaria com feedbacks, que os mantém cientes de como estão indo, e os fazendo olhar para os pontos de melhoria, criando planos para evoluírem individualmente e em equipe. O gestor pode fazer este trabalho de pesquisa, organizando em conjunto com o RH, e gerarem avaliações similares para outros pontos da corporação.
O outro tipo de avaliação envolveria o cliente final, que diria como sente os benefícios e os efeitos do trabalho das equipes. Clientes querem ter seus problemas resolvidos, não estando muito interessados se a pessoa que realizou o trabalho era “esforçada” ou estava em treinamento. A forma como foram atendidos, os detalhes que fizeram parte de sua experiência, como se sentiram durante o processo, e até se retornariam para novas compras, são pontos geralmente relatados pelos clientes durante uma pesquisa de satisfação ou pós-vendas. Se não forem pesquisados, podem chegar às redes sociais, criarem grupos de discussão sobre sua insatisfação, propagarem grandemente sua negativa experiência e fazerem outros terem ciência do que houve. A melhor alternativa seria antecipar-se às necessidades dos consumidores e criarem formas de participarem com suas opiniões, relatos, elogios e sugestões. A partir disso, podem-se criar índices dentro da empresa para mensurar a satisfação, índice de recomendação, índice de retorno, fazendo do acompanhamento constante uma referência para o bom resultado.
Com tantas informações, a quantidade de motivos para comemorar será enorme. Diante de mudanças nos planos e nova avaliação já com indicativos positivos, pode-se criar uma parabenização por destaque na equipe, por ideia criativa, por iniciativa, por liderança, por entusiasmo, e por simplesmente terem conseguido atingir o primeiro passo: fazerem acontecer! E pra isso, não é necessário ter batido a meta do ano, ou ter conseguido fechar com o cliente mais importante dos últimos tempos. É preciso olhar muito atentamente para notar o quanto é fundamental ter pequenos passos diários em direção a um objetivo, e todos eles precisam de comemoração.
Vamos nos orgulhar de nossas conquistas e fazer com que quem esteja conosco também vibre com suas próprias vitórias. Dizer “parabéns” demais não cansará, não esgotará o estoque de palavras, não acostumará mal as pessoas. Depende dos objetivos, e que sejam desafiadores, importantes e que todos tenham contribuição direta. Isso sim, transforma a energia de uma equipe. Não se esqueça, então: comemore muito!